Importantes componentes da produção industrial, os corantes e conservantes tem papéis importantíssimos nos mais diversos tipos de bebidas. Tudo sendo meticulosamente estudado, eles são decisivos para garantir uma boa recepção no mercado, mostrando-se como uma carta na manga que vai determinar o sucesso nas vendas.
Mas afinal… o que são corantes e conservantes?
Segundo o Item 1.2 da Portaria SVS/MS 540/97, os corantes e conservantes podem ser considerados aditivos, isto é, são ingredientes adicionados intencionalmente aos alimentos. Cujo objetivo é modificar alguma característica (seja ela física, química, biológica ou sensorial) de um produto alimentício sem o propósito de nutrir.
Tem-se que toda substância que, quando diluída em outra, é capaz de lhe conferir coloração, é classificada como corante. Essa substância tem sido utilizada pela humanidade há centenas de anos (lembra das pinturas rupestres nas cavernas? Pois bem, corantes!). A grande diferença é o fim que ela toma: tintas são corantes, mas não podem ser utilizadas para fins alimentícios, por exemplo, devido à sua toxicidade.
O uso de corantes é permitido?
Graças aos avanços científicos, os corantes têm sido estudados e desenvolvidos, permitindo-nos ter acesso não somente aos corantes naturais, mas também aos artificiais. As indústrias de bebida, partem, portanto, da obtenção deles para poder conferir, intensificar ou restaurar a coloração final de seus produtos. A seguir listamos alguns exemplos de corantes permitidos para o uso alimentício pela legislação brasileira:
Tipos de corantes:
- Corantes naturais: extrato de Urucum (cor avermelhada); Curcumina (cor amarelada); Antocianinas (cor arroxeada); Carmim de Cochonilha (cor rósea); Betacianinas (cor avermelhada); entre outros;
- Corante Caramelo: aditivo que dá coloração entre amarelo-palha à marrom escuro (você o encontra em refrigerantes de cola e guaraná, por exemplo);
- Corantes artificiais: Vermelho 40; Amarelo Crepúsculo; Azul Brilhante; Azorrubina; Azul Patente V; Verde Rápido; entre outros.
Existem operações industriais (tais como: secagem, refrigeração, aquecimento, irradiação, entre outras) que são aplicadas aos alimentos para evitar perda por apodrecimento. Mas, ainda assim, segundo a OMS, existem perdas dos alimentos produzidos em cerca de 20%, portanto, se faz necessário ter uma barreira a mais: os conservantes.
De acordo com a Portaria n. 540, de 27 de outubro de 1997, da ANVISA, do Ministério da Saúde, conservante é toda a substância que impede ou retarda a alteração dos alimentos provocada por microrganismos (em especial leveduras, fungos e bactérias) ou enzimas.
Por consequência, eles não tem poder nutritivo, mas atuam de forma a manter o valor nutricional e as características da bebida, como, por exemplo: aparência, consistência e sabor. Logo, eles contribuem para prolongar o tempo de vida útil dos alimentos dentro de limites estabelecidos como quimicamente seguros para a saúde humana. Alguns deles são:
- Dióxido de enxofre: inibe o crescimento de microrganismo, sendo muito utilizada na fabricação de vinhos;
- Ácido lático: atua como agente bacteriostático, diminuindo a taxa de crescimento de microrganismos em bebidas lácteas e fermentadas, por exemplo;
- Benzoato de Sódio: muito utilizado na produção de refrigerante, atuando contra microrganismo resistentes a ácidos;
- Lúpulo: conservante natural presente nas cervejas, sendo rico em antioxidantes.
Psicologia das cores: o que os olhos veem, o cliente sente
Entender o cliente é uma tarefa que deve ser feita minuciosamente, afinal, cada detalhe conta na hora de conquistar um possível consumidor. A prova disso são as indústrias. Tudo desde a bebida até a embalagem é pensado.
Entender a Química por trás da composição do produto final é de extrema importância, visto que ele trás o diferencial entre um produto bom e um produto excelente. Saber trabalhar a coloração certo pode parecer banal, mas é crucial. Afinal, os órgãos dos sentidos do ser humano captam em torno de 87% de suas percepções pela visão, as demais se dividem entre audição, olfato, paladar e tato. (Lembra daquele velho ditado “estou comendo com os olhos”? Pois bem, ele realmente se aplica aqui)
A Psicologia das Cores busca trabalhar as emoções primárias (raiva, medo, tristeza, nojo, surpresa, curiosidade, aceitação e alegria) transmitidas por cada cor. Já notou como bebidas direcionadas para um público mais jovial apresentam cores vivas? Ou que bebidas com sabores de frutas levam as mesmas cores delas? Ou como seria estranho comprar uma garrafa cuja água é rosada?
Mudando da água para o vinho
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