Economia circular: atuação na indústria farmacêutica

                   Produzir. Comercializar. Descartar. Essas três palavras ditaram por muito tempo toda a logística das empresas. E foi graças à estudos científicos que surgiu a preocupação de se reduzir os impactos que o descarte de resíduos tem gerado ao meio ambiente. Esse pensamento, portanto, deve sempre andar lado a lado da produção de sua empresa.

O que é economia circular?

                   Desta forma, surgiu a economia circular: uma estratégia que busca retornar um resíduo à produção. Se mostrando muito importante, pois garante menor impacto ambiental e maior otimização do seu processo. Tem-se a matéria prima entra no processo e sai na forma de produto que, depois de consumido, volta a ser utilizado em algum outro processo. Aqui o ciclo é fechado, dai vem a ideia de “circular”.

                  Portanto, para ser eficaz, essa estratégia de mercado emprega a política dos 5 R’s. Sendo eles: reduzir; repensar; reaproveitar; reciclar; e recusar o consumo de produtos que gerem impactos ambientais.

                   De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), cerca de 76,4% das indústrias brasileiras desenvolviam alguma prática de economia circular em 2019. Sendo que a expectativa é de que esse número cresça ao longo dos anos. Tais empresas aplicaram essa estratégia por meio de: otimização de processos (56,5%); uso de insumos circulares (37,1%); e recuperação de recursos (24,1%).

Como se dá o final da cadeia produtiva farmacêutica?

                  Cada etapa da linha de produção de uma indústria farmacêutica é rigorosamente supervisionada. Isso porque uma variação na fórmula de um medicamento pode gerar uma desastrosa contaminação ao meio. Além disso, toda a atenção não para quando o produto final chega às prateleira das farmácias, uma vez que, após o consumo, as embalagens se tornarão resíduos sólidos.

                   Portanto, ao final da cadeia de, o consumidor realiza o descarte desses produtos – sejam remédios vencidos ou não ou embalagens, que, ainda que aparentemente vazias, podem conter restos de substâncias químicas.

                   No que remete as embalagens, tem-se duas classificações: a primária, que entra em contato direto com o remédio (por exemplo: blister, pote de vidro, bisnagas etc.), e a secundária, que envolve a primária (por exemplo: envelopes e caixas de papelão). Sendo que o cliente é quem leva a secundária aos postos de coleta seletiva, onde será reciclada. Entretanto, a primária, que entrou em contato direto com o remédio, deve ser incinerada. Isso evita que, mesmo uma quantidade muito pequena de substância química, contamine o solo, por exemplo. Ela pode ser entregue em postos de coleta ou UBS (Unidade Básica de Saúde), bem como remédios vencidos.

                  Podemos ampliar o descarte de resíduos para as empresas produtoras e para os pontos de venda. O descarte segue rígidas medidas de segurança física, química e ambiental. Logo, nota-se que a economia circular atua em cada ponto da cadeia produtiva, de forma a reduzir esses impactos lá na frente.

Aplicando a Economia Circular

                   Quer saber mais sobre economia circular e gestão de resíduos sólidos? A EPEQ Jr. desenvolveu uma carta pensada em você! Entre em contato conosco para saber mais!

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